O vitiligo é uma doença crônica e acomete cerca de 2% da população. Facilmente diagnosticada pela presença de manchas brancas em qualquer área da pele, pode causar grande impacto psicossocial, e mesmo com a disseminação de informações, muitos ainda acreditam se tratar de algo contagioso. No entanto, as lesões se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele, nos locais afetados.
As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas diversos fenômenos autoimunes estão associados ao vitiligo. Traumas emocionais e estressepodem estar relacionados aos fatores que desencadeiam e agravam as manchas, mas apenas em pessoas que já possuem uma pré-disposição genética. Apesar da doença ainda não ter cura, existem bons resultados no tratamento do vitiligo, que visam controlar a doença. São tratamentos com medicamentos, estimulando a sensibilidade da pele à luz, a fototerapia e em alguns casos procedimentos cirúrgicos com transplante de melanócitos.
Em conjunto com os tratamentos, a psicoterapia é sempre indicada. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pacientes é a aceitação do diagnóstico, e a questão psicológica interfere diretamente na qualidade de vida e na autoestima deles. A psicoterapia pode prevenir ainda o surgimento de novas lesões e obter efeitos positivos com o tratamento.